O potencial da Inteligência Artificial Generativa no Jornalismo: Novas perspectivas para análise de dados nas plataformas de mídias sociais

Autores

Resumo

Este estudo analisa o papel da Inteligência Artificial Generativa (IAG) e do Jornalismo Automatizado na investigação e análise de conteúdos em mídias sociais, com foco especial na identificação de discursos, polarizações e comportamentos dos usuários em redes de comentários. Utilizando ferramentas baseadas em IA Generativa, é possível mapear métricas quantitativas e qualitativas, bem como detectar toxicidade, sentimentos predominantes e padrões discursivos entre participantes. A pesquisa apresenta um estudo de caso exploratório e aplicado com uma amostra de 20.353 comentários coletados no Twitter entre 13 e 19 de abril de 2023, relacionados ao termo "Lula". Os resultados revelam as dinâmicas discursivas e os efeitos de polarização que surgiram após declarações do presidente brasileiro sobre a Guerra na Ucrânia durante visitas internacionais. A IAG se revela um bom assistente para analisar as novas epistemologias jornalísticas, mas requer que um humano tenha o domínio do contexto analisado e indique o caminho das análises fazendo <Prompts> adequados para que a IA possa investigar e realizar análises complexas em grandes bases de dados. 

Biografias Autor

Rita Paulino, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil

Pós-Doutora, ex-bolsista do CNPq no Social Media Lab na Universidade de Ryerson, Toronto - Ca em 2020. Concluiu o Doutorado no Programa de Pós-Graduação Engenharia e Gestão do Conhecimento, na área de Mídia e Conhecimento, pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2011. Atua como Coordenadora e Professora no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo (PPGJOR), colaboradora no Programa de Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (EGC/UFSC), docente do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina nas disciplinas WebDesign e desenvolve pesquisa aplicada experimental nas áreas de Conteúdo interativo Multiplataforma, Aplicativos PWA (Progressive Web Apps), Métodos Digitais, Análise de Redes Sociais e Jornalismo de Dados e tem experiência profissional como WebDesign Master. Atua também na área de Design e Comunicação, com ênfase em Comunicação Visual e Diagramação.. Desenvolveu interfaces web em projetos governamentais tais como Plataforma Lattes, Portal Inovação, SIFAPs e DCVISA.Faz parte da Rede de Pesquisa Aplicada Jornalismo e Tecnologias Digitais/Jortec e participa do Nephi-Jor - Núcleo de Estudos e Produção em Hipermídia aplicados ao Jornalismo do Grupo de Pesquisa Hipermídia e Linguagem/CNPq.Publicou os livros Comunicação e comunidades virtuais - Participação e Colaboração (2012), Noções Básicas de WebDesign (2014) e organizou Jornalismo e Plataformização (2021), Jornalismo, Sociedade e Pandemia (2020), Jornalismo para Tablets, pesquisa e prática (2013), Gêneros e formatos no ciberjornalismo (2019), Ensaios sobre televisão e telejornalismo, Anais do 5 Encontro Regional Sul de Pesquisadores em História da Mídia.

Laura Rayssa de Andrade Cabral, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJor/ UFSC). Mestra em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com mobilidade internacional na Universidade da Beira Interior (UBI) - Portugal. Especialista em Comunicação Digital e Marketing de Dados pela Faculdade Cesrei. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Atuou como secretária de Comunicação do município de Mogeiro-PB. Trabalhou na Câmara Municipal de Mogeiro-PB, na Rádio Nova Mogeiro FM, na Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), na Tv Paraíba (Afiliada Rede Globo) e no Centro de Educação Profissional Professor Stenio Lopes (Unidade do SENAI).

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Publicado

2025-05-29