O corpo da palavra: Ensaio sobre o apagamento da subjetividade na escrita

Autores/as

Palabras clave:

semântica, linguística, história da tecnologia

Resumen

A partir da afirmação de Hannah Arendt de que, em função de mudanças ocorridas na Revolução Industrial, houve uma diminuição da nossa capacidade de compreensão, o texto busca traçar um caminho que vai desde a limitação da liberdade de agir do trabalhador em função da extrema racionalização dos processos de produção até a perda da ligação subjetiva com a palavra ditada pela passagem da escrita caligráfica para a feita com a máquina de escrever - que foi posteriormente reforçada com a chegada das técnicas digitais. Tendo como base a análise dessas mudanças, o texto propõe que perdemos a noção de que os enunciados provêm de um lugar, de uma subjetividade e que, por isso, poderiam guardar uma carga de testemunho, guardar uma expressividade que pode pôr em xeque a soberania da racionalidade técnica.

Biografía del autor/a

Mário Furtado Fontanive, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1980) e doutorado em História, Teoria e Crítica da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2013). Professor adjunto no curso de Design da UFRGS. Ministra as disciplinas de Teoria e História do Design I e II, Semiótica e Práticas Integradas de Criação.

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Publicado

2019-02-14

Número

Sección

Artigos