A produção de sentido por trás dos stickers no whatsapp. Uma análise teórica sobre o uso dessas imagens
Keywords:
semiótica, stickers, whatsapp,Abstract
Resumo: As conversas pela rede social digital whatsapp têm ganho uma dimensão discursiva que vai além da simples comunicação entre amigos, família e trabalho. O uso desses recursos semióticos, como os adesivos, elevou a troca de mensagem nessa rede digital para um patamar de significação que merece uma análise e, até mesmo, um estudo mais aprofundado sobre o tema. Nesse contexto, chama atenção a forma como essas figuras/adesivos traduzem em imagens o que antes escrevíamos; traduzem uma intenção, um interesse discursivo com o uso de imagens representativas de nós mesmos ou de políticos e celebridades. Num mundo em que somos dominados pela técnica, entramos em cena para chamar atenção, em busca da reação do outro, numa contexto dialógico-discursivo permeado de opinião, crítica, ironia e sarcasmo.
References
Al-Maroof, R.A., Arpaci, I., Al-Emran, M., Salloum, S.A., & Shaalan, K. (2021). Examining the acceptance of whatsapp stickers through machine learning algorithms. In Al-Emran, M. (eds), Recent Advances in intelligent Systems and smart applications, studies in systems, decision and control (pp. 209-221). https://doi.org/10.1007/978-3-030-47411-9_12
Amaral, I. (2016). Redes Sociais na Internet. Sociabilidades emergentes. Covilhã: LABCOM.IFP. ISBN 978-989-654-352-5
Ammann, M. (2011). Facebook, eu curto: uma analise mimética das redes sociais digitais. (Tese de mestrado, Universidade de Brasília). Brasília: DF.
Aristóteles (2004). Poética (pdf). Fundação Calouste Gulbenkian. ISBN: 972-31-1077-6
Aristóteles (1951). Poética. (pdf) Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Auerbach, E. (1971). Mimesis. (pdf) São Paulo: Editora Perspectiva
Bakhtin, M. M. (2013). Problemas da poética de Dostoiévski, tradução Paulo Bezerra. (pdf) Rio de Janeiro: Forense-Universitária. Retirado de: file:///Users/giselle/Downloads/Problemas%20da%20poetica%20de%20Dostoievski%20by%20Mikhail%20Bakhtin%20(z-lib.org).pdf
Baldissera, R. (2014). Comunicação Organizacional, tecnologias e vigilância: entre a realização e o sofrimento. Revista da associação nacional dos programas de pós-graduação em comunicação, vol.17, no.2, Brasília: E-compós. Retirado de: https://www.e-compos.org.br/e-compos/article/view/1043
Barthes, R. (1990). O óbvio e o obtuso: ensaios sobre fotografia, cinema , teatro e música. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Benjamin, W. (1994). Magia e técnica, arte e política. (pdf) 7ª edição. Brasiliense: São Paulo.
Benjamin, W. (1995). Rua de mão única. (pdf) 7ª edição. Editora Brasiliense: São Paulo.
Carmelino, A. C. & Kogawa, L. (2020). Stickers do Whatsapp: (nova) forma persuasiva de interação bem-humorada. EID&A - Revista Eletrónica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, vol.1, no.20. DOI 10.17648/eidea-20-v1-2589.
Clément, J. (2011). Hipertexto e complexidade. Hipertextus Revista Digital. N.7, pp. 2-18. ISSN 1981-6081. Retirado de www.hipertextus.net.
Eco, U. (2016). Os limites da interpretação. Editora Perspectiva. [ebook]. Retirado de: www.lelivros.com
Derrida, J. (2005). A farmácia de Platão. (pdf) Terceira edição. São Paulo: Iluminuras
Freitas, F. & Falci, C. H. (2013). Superando a utopia do Holodeck: as narrativas digitais na era das redes sociais. Revista Contemporânea Comunicação e Cultura, vol. 11, no.01, pp. 199-216. ISSN: 18099386. Retirado de: https://periodicos.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/6459
Fonte, R. & Caiado, R. (2014). Práticas discursivas multimodais no whatsapp: uma análise verbo-visual. Revista do programa de pós-graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo, vol. 10, no. 2, pp. 475-487. DOI: https://doi.org/10.5335/rdes.v10i2.4147 Retirado de: http://seer.upf.br/index.php/rd/article/view/4147
Foucault, M. (1997). A ordem do discurso.(pdf) Relógio D’Água Editoras.
Gebauer, G. & Wulf, C. (2004). A mimese na cultura: agir social, rituais e jogos, produções estéticas. (pdf) São Paulo: Annablume.
Gradim, A. (2007). O que pedem as palavras? Revista Comunicação e Sociedade. Vol. 12. pp. 189-200.
Joly, M. (2007). Introdução à Análise da imagem. (pdf) Editora 70: Lisboa. ISBN: 978-972-44-1389-1.
Levy, P. (1999). Cibercultura. (pdf) São Paulo: Editora 34
Martins, M. de L. (2017). A linguagem, a verdade e o poder – Ensaio de semiótica social. (pdf) Editora Humus. CECS: Braga
Martins, M. de L. (2011). Crise no castelo da cultura. Das estrelas para os ecrãs. (pdf) Grácio Editor. ISBN: 978-989-8377-14-2.
Martins, M. de L. (1996). A análise retórico-argumentativa do discurso. Comunicação apresentada em ata da conferência da I Jornadas de Metodologias Qualitativas para as Ciências Sociais. Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Mcluhan, M. (1999). Os meios de comunicação como extensões do homem. (pdf) São Paulo: Cultrix.
Ricouer, P. (1976) Teoria da interpretação. (pdf) Lisboa: Edição 70
Ricouer, P. (1994). Tempo e narrativa. (pdf) São Paulo: Editora Papirus.
Saito, F. & Beltran, M. H. R. (2014). Revisitando as relações entre ciência e techné: ciência, técnica e tecnologia nas origens da ciência moderna. Anais Eletrónicos do 14o Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia – 14o SNHCT, Belo Horizonte, Brasil, 1-13. Retirada de: https://www.researchgate.net/publication/271704778_Revisitando_as_relacoes_entre_ ciencia_e_techne_ciencia_tecnica_e_tecnologia_nas_origens_da_ciencia_moderna
Santaella, L. (2012). A transmutação da escrita em suporte digital. Revista Signo. Vol.37, no.62, pp. 2-15. ISSN 1982-2014. Retirado de: http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/index
Santaella, L., Nöth, W. (2004). Comunicação e Semiótica. (pdf) São Paulo: Hacker Editores SP. ISBN 85-86179-42-6.
Santaella, L. (1983). O que é semiótica. São Paulo: editora Brasiliense. Retirado de: https://www.nucleodepesquisadosex-votos.org/uploads/4/4/8/9/4489229/146282759-o-que-e-semiotica.pdf
Schleiermacher, F. D. E. (2006). Hermenêutica Arte e técnica da interpretação.(pdf) 5ª edição. Editora universitária São Francisco: Bragança Paulista
Sousa, C.M.B. (2020). As estratégias de referenciação: análise dos stickers nas interações de universitários no whatsapp. Colóquio sobre géneros & textos. ISSN 2675-2239. Retirado de: https://revistas.ufpi.br/index.php/ancogite/article/view/11601
Souza, S. M. R. & Santarelli, C. P. G. (2008). Contribuições para uma história da análise da imagem no anúncio publicitário. Intercom – Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. Vol.31, n.1, pp.133-156 – São Paulo: SP
Thompson, J. B. (2018). A interação mediada na era digital. Revista Matrizes, vol. 12, no.3, pp.17-44. São Paulo. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i3p17-44
Trivinho, E. (2011). Visibilidade mediática, melancolia do único e violência invisível na cibercultura. Revista Matrizes. Vol. 4, No. 2, pp. 111-125. São Paulo. Retirado de: https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/38295
Veraszato, E. V., Silva, D., Miranda, N. A. & Simon, F. O. (2006). Tecnologia: Buscando uma definição para o conceito. PRISMA.COM, 7, 60-85. doi: 10.21747/16463153
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
- Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).