O net-ativismo indígena na Amazônia, em contextos pandêmicos

Auteurs

  • Thiago Cardoso Franco Universidade Federal do Amazonas
  • Massimo Di Felice Universidade de São Paulo
  • Eliete da Silva Pereira Universidade do Estado de Minas Gerais

Mots-clés :

Amazônia, comunicação digital, Covid-19, net-ativismo indígena, produção partilhada do conhecimento

Résumé

O artigo é parte de uma pesquisa atópica sobre a apropriação de tecnologias por ameríndios amazônicos, que culmina na pandemia do coronavirus. O objetivo da pesquisa aborda o modo como as comunidades ameríndias da Amazônia se apropriaram das tecnologias digitais para as práticas de resistência net-ativistas, diante do vírus da Covid-19 e na desmobilização da informação por parte do governo brasileiro. O método utilizado é a atopoia em concordância com a complexidade. Resultados: identificação de comunidades ameríndias amazônicas conectadas a internet, que utilizam de recursos net-ativistas; identificação da informação, sobre a Covid 19, que chega as redes ameríndias de comunicação; produção de material audiovisual junto as comunidades, sobre a Covid 19.

Bibliographies de l'auteur

Thiago Cardoso Franco, Universidade Federal do Amazonas

Professor Adjunto da Universidade Federal do Amazonas. Membro/coordenador do Centro Internacional de Pesquisa ATOPOS (USP), onde trabalha com teorias da comunicação e redes digitais. No mesmo centro de pesquisa é integrante da linha de pesquisa - Tekó: a digitalização dos saberes locais. Membro do Sostenibilia (Osservatorio Internazionale di Teoria Sociale Sulle Nuove Tecnologie e la Sostenibilità), Università Sapienza di Roma. Pesquisador associado do Sostenibília. Doutor em Ciência da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo (USP), na área de Teoria e Pesquisa em Comunicação, na linha de Comunicação e Ambiências em Redes Digitais; mestre em Comunicação, Cidadania e Cultura (2014); especialista em Comunicação Integrada (2008); graduado em Ciência da Comunicação (2006), pela UFG. É um dos coordenadores do Projeto Xingu, realizado em parceria com a Universidade Sapienza de Roma.

Massimo Di Felice, Universidade de São Paulo

Possui graduação em Sociologia - Università degli Studi La Sapienza (1993), doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (2001) e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade Paris Descartes V, Sorbonne (2012). É professor da Universidade de São Paulo, ministrando aulas na graduação e pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP). É professor visitante nas Universidades, Università Roma III (Itália), Université Paul-Valéry Montpellier III (França), Universidade Lusófona (Portugal). Tem experiência na área de Sociologia, Antropologia e Comunicação, nos últimos anos, suas pesquisas vêm aprofundando o estudo das redes complexas em três dimensões. A primeira, o estudo das alterações da condição habitativa, a partir da difusão de interações em redes informativas com o meio ambiente, cujo resultado está contido nas obras ?Paisagens pós- urbanas - o fim da experiência urbana e as formas comunicativas do habitar? (2009), ?Pós humanismo? (2010) e ?Redes Digitais e Sustentabilidade - as relações entre o homem o meio ambiente na época das redes? (2012); a segunda dimensão, o estudo do significado das alterações da ação nas redes digitais, pesquisa internacional sobre o net-ativismo que recebeu o apoio da Fapesp (Auxílio à Pesquisa Regular), e gerou além de diversos artigos internacionais e a publicação dos livros ?Do público para as redes (2008)? e ?Net-ativismo: as ecologias das interações nas redes digitais, da ação social ao ato conectivo (2017)?; a terceira dimensão, o estudo sobre o comum digital e a superação da ideia humano-técnica e industrial da comunicação. É autor de vários ensaios e artigos publicados em diversas revistas europeias, como La critica Sociologica (Univ. La Sapienza, Roma), Ágalma (Univ. Tor Vegata, Roma) e Sociétés (Ceaq, Univ. Sobornne). No Brasil, coordena a coleção Atopos (Editora Annablume) e a coleção Era Digital (Editora Difusão). 

Eliete da Silva Pereira, Universidade do Estado de Minas Gerais

Professora Doutora Nível VI da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), é doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, com realização de estágio sanduíche no exterior com Bolsa Capes na Universidade IULM de Milão (2012). Desenvolveu pesquisa de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia (PPGMus), MAE/USP, com bolsa PNPD/Capes (2017-2018). Possui graduação em História pela Universidade de Brasília (2004) e mestrado em Ciências Sociais (2007) pelo Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas (CEPPAC) da Universidade de Brasília (UnB). Desde 2005, é pesquisadora do Centro de Pesquisa ATOPOS da ECA-USP, onde coordena a linha de pesquisa - Tekó: a digitalização dos saberes locais. Por este mesmo Centro de Pesquisa, participa da pesquisa 'Cidadania digital' (2019-2020, apoio FAPESP). É pesquisadora dos projetos "Museu universitário e museu indígena" (Apoio CNPq), vinculado ao InterMuseologias - Laboratório Interfaces entre Museologias - Comunicação, Mediação, Públicos e Recepção, MAE-USP. Colaboradora como pesquisadora do 'Sostenibilia - Osservatorio Internazionale di teoria sociale sulle nuove tecnologie e la sostenibilità' da Universidade La Sapienza de Roma. Foi consultora regional de Direitos Humanos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e consultora da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), junto ao Programa Pontos de Memória do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM/MinC). Tem experiência nas áreas de Comunicação Digital, História e Museologia, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação, cultura, memória e museus indígenas; redes digitais e net-ativismo indígena. Autora do livro - Ciborgues indígen@s.br: a presença nativa no ciberespaço - (Annablume, 2012) e coautora das obras organizadas "Redes e ecologias comunicativas indígenas" (Paulus, 2017) e "Net-ativismo: redes digitais e novas práticas de participação" (Papirus, 2017). 

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Publiée

2020-12-18

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Rubrique

Artigos