Sete patologias-chave da democracia contemporânea que fazem do apelo ao emocional uma fórmula de sucesso do modelo de comunicação do populismo extremista em Portugal: Modelo Propaganda
Palabras clave:
anti-discurso, emoção, estetização, intersubjetividade, paradigmaResumen
Faz-se uma análise crítica, assente em revisão bibliográfica, a sete patologias-chave da democracia contemporânea, num cenário de ubiquidade dos media. Dessa análise emergem sete caraterísticas presentes na comunicação, assente no modelo Propaganda, dos partidos populistas extremistas, em Portugal, comprovadas pela análise ao discurso do partido Chega, na candidatura às Eleições Presidenciais de 2021 : 1 – importância crescente do vetor cultural estético-expressivo / Estetização formal da comunicação; 2 – Presença do Fake / recurso à Não verdade; 3 – funcionalidade das plataformas / Anonimato, ou semi-anonimato; 4 – Baixa acuidade informativa e inexistência de estruturas de legitimação da verdade / Quantidade em vez de qualidade; 5 – anti-regra como código cultural contemporâneo / discurso Anti-regra, antagonista; 6 –antagonia discursiva e apetência para a legitimação da opinião dos iguais, apoiada no ódio / Esvaziamento lógico e ético do discurso; e, 7 – Conjunção das seis patologias anteriores / Discurso assente em emoção.
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