Imagem contemporânea: processual, ruidosa e híbrida
Palavras-chave:
imagem, hibridismo, ruído, estéticaResumo
A fotografia contemporânea é híbrida em seus métodos e ruidosa em sua estética. A partir da exploração de meios analógicos e digitais, contra o “programa” dos “aparelhos” (Flusser, 2011), diversos artistas estão contribuindo para consolidar uma vertente processual da imagem que tensiona paradigmas caros ao fotográfico como o instantâneo, a indexicabilidade, apostando no erro e no ruído como temas para o desenvolvimento de uma estética que valoriza falhas, durações temporais, e os rastros da materialidade das tecnologias utilizadas.Referências
Baio, C. (2016). Estéticas intersticiais entre a fotografia analógica e digital. In: Fatorelli, A., Carvalho, V., & Pimentel, L. (ORGS.). Fotografia contemporânea: desafios e tendências. Rio de Janeiro, Brasil: Mauad X, p.51-66.
Baio, C. (2015). Máquinas de imagem: arte, tecnologia e pós-virtualidade. São Paulo, Brasil: Annablume.
Bolter, J. D., & Grusin, R. (2000). Remediation: Understanding New Media. Cambridge, United States: MIT Press.
Couchot, E. (2003). A tecnologia na arte: da fotografia à realidade virtual. Porto Alegre, Brasil:UFRGS.
Dubois, P. (2012). O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas, Brasil: Papirus.
Fatorelli, A. (2017) Notas sobre a fotografia analógica e digital. Discursos Fotográficos, 13 (22), 52-68. doi: 10.5433/1984-7939.2017v13n22p52
Fatorelli, A. (2013). Fotografia contemporânea: entre o cinema, o vídeo e as novas mídias. Rio de Janeiro, Brasil: Senac.
Felinto, Erick. (2013). Cultura Digital, Redes e suas Perturbações Sistêmicas. Intersemiose. ANO II (4), 54-65. Disponível em http://www.neliufpe.com.br/wp-content/uploads/2014/02/04.pdf
Flusser, V. (2011). Filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. São Paulo, Brasil: Annablume.
Flusser, V. (2017). O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo, Brasil: Ubu Editora.
Hainge, G. (2013). Noise matters: towards an ontology of noise. London, UK: Bloommsbury.
Junior, J. A. (2017). Polaroid: os 70 anos da fotografia instantânea. Disponível em https://www.revistacontinente.com.br/edicoes/202/polaroid--os-70-anos-da-fotografia-instantanea
Krapp, P. (2011). Noise channels: glitch and error in digital culture. Minneapolis, United States: University of Minnesota Press.
Lenot, M. (2017). Jouer contre les apparreils: De la photographie expérimentale. Paris, França: Editions Photosinthèses.
Maciel, K. (2009). Introdução. In: Transcinemas. Rio de Janeiro, Brasil: Contra Capa Livraria.
Manovich, L. (2001). The language of the new media. Cambridge, United States: MIT Press.
Manovich, L. (1995). The paradoxes of digital photography. Disponível em http://manovich.net/index.php/projects/paradoxes-of-digital-photography
Manovich, L. (2013). Software takes command. New York, United States: Bloomsbury.
Villen, G. (2017). ‘Glitch art’, da subversão ao consumo. (entrevista com Renato Petean Marino). Disponível em https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2017/07/24/glitch-art-da-subversao-ao-consumo.
Menkman, R. (2011). The Glitch Moment(um). Amsterdam, Holanda: Institute of Network Cultures.
Nunes, M. (2011). Error, Glitch, Noise and Jam in New Media Cultures. New York, United States: Continuum.
Ortiz, F. (2012). iPhone no front de guerra: coletivo de fotógrafos usa celular para registrar o Afeganistão. Disponível em https://operamundi.uol.com.br/politica-e-economia/21545/iphone-no-front-de-guerra-coletivo-de-fotografos-usa-celular-para-registrar-o-afeganistao.
Parikka, J. (2012). What is media archaeology? Cambridge, United States: Polity Press.
Ritchin, F. (2008). After photography. New York, United States: WW Norton & Company.
Rodrigues, M. N. J. A fotografia e a duração no trabalho de José Luís Neto. Disponível em http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-61582017000300014
Valle, I. C. B. R. (2012). Fotografando digitalmente, pensando analogicamente: a caixa preta da fotografia numérica (dissertação de mestrado). Pontífica Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
Zielinski, S. (2006). Arqueologia da mídia: em busca do tempo remoto das técnicas do ver e do ouvir. São Paulo, Brasil: Annablume.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir o seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).