Porno-etno-grafia: ensaio sobre o documentário na sociedade da transparência
Mots-clés :
documentaire, transparence, pornographie, ethnographie, pandémie, Byung-Chul HanRésumé
Provoqué par le très bref épisode documentaire de Rachel Morrison dans la
série Netflix Homemade – une anthologie de courts métrages produits dans les conditions créées par l’isolement social causé par la pandémie de Covid-19 – nous esquissons une réflexion sous forme d’essai sur le documentaire brésilien contemporain, brouillé entre visibilité pornographique et ethnographique, dans la société où l’évidence devient transparence elle-même (Byung-Chul, 2017).
Références
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Filmografia
Bandidos na TV (2019), de Daniel Bogado.
Bicicletas de Nhanderu (2012), do Coletivo Mbya-Guarani de Cinema.
Bixa Travesty (2019), de Claudia Priscila e Kiko Goifman.
Blowjob (1964), de Andy Warhol.
Democracia em Vertigem (2019), de Petra Costa.
Homemade – Episode Rachel Morrison (2020), de Rachel Morrison.
O processo (2018), de Maria Augusta Ramos.
Torre das Donzelas (2018), de Susanna Lira.
Yãmiyhex: As mulheres-espírito (2020), de Sueli e Isael Maxakali.
Páginas web
Antropofagia Icamiaba: https://antropofagia-icamiaba.hotglue.me/
Brasil Paralelo: www.youtube.com/channel/UCKDjjeeBmdaiicey2nImISw/featured
Canal Top 10: www.youtube.com/channel/UC9A70zHWT__VE5oWmTg2-xA
Pornhub: https://pt.pornhub.com/
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