Revisitar para revirar: três atos de recriação transgressora em Histórias que nosso cinema (não) contava, de Fernanda Pessoa

Autores/as

Palabras clave:

cinema documentário, cinema brasileiro contemporâneo, cinema de apropriação, Pornochanchada, profanação

Resumen

Este artículo propone un análisis de la película Histórias que nosso cinema
(não) contava (2017), de Fernanda Pessoa, siguiendo una crítica dividida en tres actos. A partir del desarrollo de estos, trataremos de situar Histórias... como un vector de fuerza depuradora, de repeticiones de orden transgresor, produciendo un “cine de blasfemia”, más allá del término general “cine de apropiación”.

Biografía del autor/a

Ciro Lubliner, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo

Pós-doutorando. Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Departamento de Letras Modernas. 05508-010. São Paulo, Brasil. E-mail: ciro.lubliner@gmail.com.

Citas

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Filmografia

História(s) do cinema (1989-1999), de Jean-Luc Godard.

Histórias que nosso cinema (não) contava (2017), de Fernanda Pessoa.

Publicado

2021-03-29