A parabolização do luto, oralidade barroca e inflexões ensaísticas em Di-Glauber

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Resumo

Em Di-Glauber (1997), de Glauber Rocha, o enterro de Di Cavalcanti se torna palco para uma experiência cinematográfica transgressora conduzida pelo próprio realizador. Nesse artigo, questionamo-nos de que forma as materialidades visuais e sonoras do filme contribuem para a “parabolização” do processo de luto. Partimos da hipótese que isso se dá a partir do aspecto da “heautonomia” e outras inflexões ensaísticas.

Biografia Autor

Ana Paula de Aquino Caixeta, Programa de Pós-graduação em Multimeios, Instituto de Artes (IA), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Doutoranda e mestra pelo programa de pós-graduação em Multimeios do Instituto de Artes (IA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É graduada em Cinema e Audiovisual na Universidade Estadual de Goiás (UEG). Desenvolve pesquisa dedicada aos comportamentos sonoros de filmes-ensaio e documentários, com ênfase no silêncio e na voz-over ensaística. Atualmente analisa obras do cinema ensaio brasileiro que tecem reflexões acerca da morte do outro, averiguando a possibilidade de que tais filmes configurem processos de luto audiovisuais. Escreveu e dirigiu o curta-metragem em formato super8 intitulado Ensaísmos. Também já atuou com a escrita de projetos culturais e na produção de festivais audiovisuais goianos, como o Pirenópolis.Doc, Goyazes – Festival de Fotografia de Goiânia e a Goiânia Mostra Curtas.

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Publicado

2024-03-27