Calculando Shakespeare a partir de Shannon: sobre a natureza conceptual do mecanismo de paridade cérebro/pensamento.

Autores

  • Paulo Fino Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia de Lisboa.

Palavras-chave:

cérebro, pensamento, espaço, tempo, conhecimento, informação

Resumo

Na razão do nosso estudo, a natureza do mecanismo de paridade cérebro/pensamento, que é, por princípio, a mesma que a do corpo/mente, pode ser conceptualmente projectada no escopo teórico de uma reflexão que pode ser desenvolvida a partir da dialéctica dos planos quantitativo/qualitativo, extensivo/intensivo, ou, analítico/sintético. Todas estas abstracções conceptuais dialécticas, que referem o carácter fundamental dos fenómenos naturais, derivam, no fundo, do mecanismo de paridade espaço/tempo o qual representa a sua mais essencial tradução.

Biografia Autor

Paulo Fino, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia de Lisboa.

Investigador no CICANT da Univ. Lusófona

Curso de doutoramento em ciências da comunicação.

Epistemologia da comunicação.

Referências

(1993). The New Encyclopaedia Britannica, vol. 21.

Bergson, H. (1904). Brain and Thought. A Philosophical Illusion. Paper read at the International Congress of Philosophy at Geneva in 1904, and published in the ‘Revue de metaphysique et de morale’ under the title Le Paralogisme psychophysiologique.

Bergson, H. (2011 [1927]). Ensaio sobre os Dados Imediatos da Consciência. Lisboa: Edições 70.

Booth, S. (2004). On the Value of Hamlet. In R. McDonald, R. (edt.), Shakespeare, An Anthology of Criticism and Theory 1945-2000. Malden, Oxford, Victoria: Blackwell Publishing.

Churchland, P. (2000). Neurophilosophy. Toward a Unified Science of the Mind/Brain. Cambridge, Massachusetts, London: The MIT Press.

Damásio, A. (2003). Ao encontro de Espinosa, As emoções sociais e a neurobiologia do sentir. Mem-Martins: Publicações Europa-América.

Gleick, J. (2012). Informação. Uma História, uma Teoria, um Dilúvio. Lisboa: Círculo de Leitores.

Guillen, M. (1987). Pontes para o Infinito. O lado humano das matemáticas. Lisbon: Gradiva.

Kobayashi, M. (1993). La Philosophie Naturelle de Descartes. Paris: Librairie Philosophique J. Vrin.

Nicolescu, B. (2000). O Manifesto da Transdisciplinaridade. Hugin Editores, Lisboa.

Nuttall, A. (2006). Shakespeare The Thinker. New Haven & London: Yale University Press.

Sloane, N. &Wyner, A. (ed.) (1993). Claude Elwood Hannon, Collected Papers. The Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc., New York: John Wiley &Sons, Inc. p.

Von Neumann, J. et. al. (1956), (ed.) Automata Studies. Shannon, C. E., MacCarthy, J., Princeton, New Jersey, Princeton University Press, In N. Sloane, & A. Wyner (ed.) (1993), Claude Elwood Hannon, Collected Papers. The Institute of Electrical and Electronics Engineers, Inc., New York: John Wiley & Sons, Inc.

Whitehead, A. (1919-1982). The Concept of Nature. Cambridge: Cambridge University Press.

Whitehead, A. (2010). Processo e Realidade. Ensaio de Cosmologia. Gilford Lectures, Universidade de Edimburgo, Sessão de 1927-1928, (trad. M. Teixeira). Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.

Wilson, R. & Keil, F. (1999). The MIT Encyclopedia of the Cognitive Sciences. The MIT Press, Massachusetts.

Links

www.michaelguillen.com/htdocs/Bio.html.

http://physicsworld.com/cws/article/news/2014/jun/20/is-d-wave-quantum-computer

-actually-a-quantum-computer.

Downloads

Publicado

2020-05-29

Edição

Secção

Artigos