Manifesto Iconomista (para a crítica filológica da economia política)

Autores

  • Gilson Liberato Schwartz Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes e Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Iconomia, Economia Política Digital, Filologia

Resumo

A retomada do núcleo lógico-histórico-ético da obra maior de Marx representa hoje uma oportunidade de repensamento sem cair na comiseração pelo fim (auto-infligido?) da “pink tide” mas resgatando e valorizando a plasticidade das novas formas de criação de valor, produção e distribuição alinhando-se a uma nova visão de mundo e, portanto, de relação digital entre Mercadoria, Dinheiro e Capital. A dimensão “iconômica” (a meio caminho entre material e imaterial) transforma a luta de classes numa disputa etno-gramatical entre “categorias”, a proposta é perverter/converter/reverter os mecanismos capitalistas decodificados em programas de intervenção digital coletiva na lógica das “formas elementares” do valor. Essa derivação a partir da leitura de Marx permitirá, numa época de digitalização dos meios de produção e das relações sociais, tropicalizar o mundo através de uma visão perspectivada pela ética da diversidade, da pós-humanidade e da sustentabilidade. Por uma nova etapa de emancipação digital.

Biografia Autor

Gilson Liberato Schwartz, Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes e Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de Comunicações e Artes e Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

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Publicado

2021-07-23