O vestuário: uma segunda pele?

Autores

  • Maria Augusta Babo Universidade Nova de Lisboa

Resumo

Falar do vestuário como prática significante permite e exige a discussão do estatuto do corpo e de como a semiótica se confronta com essa realidade material. A pele é entendida, não como invólucro ou couraça protectora mas antes como interface, enquanto eu para o outro, estatuto que descentra a questão da velha dicotomia aplicada ao sujeito, a de interior/ exterior. Neste contexto, o vestuário como segunda pele diz respeito ao corpo, à sua imagem e à sua apropriação. O corpo incorpora o vestuário; faz corpo com. E o vestuário torna-se a pele do corpo; a pele da pele. 

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Publicado

2017-12-12

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Artigos