Identidade, resistência e simbolismo no filme Onde sonham as formigas verdes (1984), de Werner Herzog

Auteurs

  • Thaís Conconi Silva Universidade Federal do ABC Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas http://orcid.org/0000-0003-3806-6294
  • Elias David Morales Martinez Universidade Federal do ABC Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais e Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas http://orcid.org/0000-0002-8240-8581

Mots-clés :

identité, symbolisme, aborigènes australiens, Werner Herzog, conflit environnemental

Résumé

Dans cet article, nous discuterons des concepts fondamentaux des sciences humaines et sociales d’identité, de résistance et de symbolisme à partir de l’analyse du film Where the green ants dream (1985) de Werner Herzog. À partir de l’étude critique de l’oeuvre à l’aide de transcriptions et de photogrammes, il est démontré que le langage cinématographique peut être un moyen d’illustrer des débats et deproduire différentes approches de la connaissance. À travers un axe directeur constitué d’un scénario basé sur la culture des aborigènes australiens, nous nous penchons sur des questions sensibles telles que le choc des perspectives culturelles divergentes sur l’environnement et les droits des peuples autochtones en quête de reconnaissance dans le monde contemporain.

Bibliographies de l'auteur

Thaís Conconi Silva, Universidade Federal do ABC Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas

Doutoranda Ciências Humanas e Sociais UFABC

Mestre em Ensino, História e Filosofia das Ciências e Matemática da Universidade Federal do ABC


Elias David Morales Martinez, Universidade Federal do ABC Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais e Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas

Doutor em Integração da América Latina, Práticas Políticas e Relações Internacionais PROLAM/USP

Mestre em Relações Internacionais IRI/UnB

Cientista Político - UNAL. 

Références

Adler, E. (1999) O Construtivismo no estudo das Relações Internacionais. Lua Nova Revista de Cultura e Política, 47: 201-252, agosto. São Paulo. Disponível em: www.scielo.br/pdf/ln/n47/a11n47.pdf

Akçali, E. & Cakirlar, C. (2016) A Form of Proto-Cinema: Aesthetics of Werner Herzog’s Documentary. Essayism. Cineaction 97, 97(Special Issue: Contemporary Documentary): 50-59.

Aumont, J. & Marie, M. (2004). A Análise do Filme (trad. M. Félix). Lisboa: Texto & Grafia.

Barth, F. (1995). Grupos Étnicos e suas Fronteiras. In P. Poutignat & J. Streiff-Fenart (orgs.), Teorias da Etnicidade. São Paulo: Editora UNESP.

Borges, L. (2008). Sociedade, Mito e Ciência no Sonho das Formigas Verdes. In G. Garcia & C. Coimbra (orgs.), Ciência em foco: o olhar pelo Cinema. Rio de Janeiro: Garamond.

Bosi, E. (1987). Lembrança de velhos. 2ª edição. São Paulo: EDUSP.

Dudar, H. (1985, fev. 17). Werner Herzog Finds the Ticket to Life. New York Times. Disponível em: http://link.galegroup.com/apps/doc/A176624488/AONE?u=capes&sid=AONE&xid=b29aa0f5

Fogarty, J. & Dwyer, J. (2012). The First Aboriginal Land Rights Case. In H. Sykes (ed.), More or less: democracy & new media. Melborune: Future Leaders. Disponível em: www.futureleaders.com.au/book_chapters/pdf/More-or-Less/John-Fogarty_Jacinta-Dwyer.pdf

Giddens, A. (1991) As consequências da Modernidade. São Paulo: Editora UNESP. Tradução: Raul Fiker.

Hall, S. (2006). A identidade cultural na Pós-Modernidade. São Paulo: DP&A Editora.

Mauss, M. (1973). Ensaio sobre a Dádiva, Forma e Razão da Troca nas Sociedades Arcaicas. In M. Mauss, Sociologia e Antropologia, vol. II. São Paulo: EPU.

Mauss, M. (1979). Antropologia. In R. Oliveira (org.), Marcel Mauss: Antropologia. São Paulo: Atica.

Menezes, M. (2002). O cotidiano camponês e a sua importância enquanto resistência à dominação: a contribuição de James C. Scott. Revista Raízes, 21(1): 32-44, jan./jun. Campina Grande. Disponível em: http://raizes.revistas.ufcg.edu.br/index.php/raizes/article/view/177/161.

Oliveira, R. (2000). Os (Des) Caminhos da identidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 15(42): 07-21 São Paulo. Disponível em: www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v15n42/1733.pdf.

Platiau, A.; Varella, M. & Schleicher, R. (2004). Meio Ambiente e Relações Internacionais: Perspectivas teóricas, respostas institucionais e novas dimensões de debate. Revista Brasileira de Política Internacional, 47(2): 100-130, jul/dez. Brasília. Disponível em: www.scielo.br/pdf/rbpi/v47n2/v47n2a04.pdf.

Pollak, M. (1989). Memória, esquecimento, silêncio. Revista Estudos Históricos, 2(3): 3-15. Rio de Janeiro. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2278.

Pollak, M. (1992). Memória e identidade social. Revista Estudos Históricos, 5(10): 200-215. Rio de Janeiro. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/1941/1080.

Rosenstone, R. (2010). A História nos filmes, os filmes na História (trad. M. Lino). São Paulo: Paz e Terra.

Spann, M. (2013). The comparative episteme, temporal categorisations and epistemological collisions: representations of development in Werner Herzog’s Where the green ants dream. Journal of Media Arts Culture, 10(1). Disponível em: http://scan.net.au/scn/journal/vol10number1/Michael-Spann.html.

Spivak. G. (2010). Pode o subalterno falar? (trad. S. Almeida, M. Feitosa & A. Feitosa). Belo Horizonte: Editora UFMG.

Filmografia

Onde sonham as formigas verdes (1984), de Werner Herzog. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=qfCELnf59Uk.

Publiée

2021-03-29