Corpos interditos em Era uma vez Brasília
Mots-clés :
architecture, déviation, temps historiqueRésumé
Dans l’analyse de Era uma vez Brasília (2017), d’Adirley Queirós, nous
avons élaboré une extension du concept de déviation, proposé par Guy Debord en collaboration avec les situationnistes, arguant que ce film détourne le sens des archives par le montage, de même qu’il va à l’encontre de l’histoire officielle et de l’architecture par l’action (ou son absence) des corps des personnages dans l’espace, en plus des articulations complexes entre temps historique et temps narratif.
Références
Baccolini, R. & Moylan, T. (2003). Dark horizons: Science fiction and the dystopian imagination. Nova Iorque: Routledge.
Benjamin, W. (1984). Origem do drama barroco alemão. São Paulo: Brasiliense.
Campos, J. (2019). O inferno do agora: uma leitura de Era uma vez Brasília (2017). Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Campos, M. (2007). A política econômica do governo Kubitschek (1956-1961): o discurso em ação. Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Cardoso, M. (1978). A ideologia do desenvolvimento: Brasil JK-JQ. São Paulo: Paz e Terra.
Debord, G. (2003). A sociedade do espetáculo. EbooksBrasil. São Paulo: Coletivo Periferia.
Debord, G. &Wolman, G. (2007). A user’s guide to détournement. In K. Kabb (org.), Situationist International Anthology. Berkeley: Bureau of Public Secrets.
Elmor, C. (2018). O audiovisual não consegue ser tão absurdo como Temer. Disponível em: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/25-01-2018/o-audiovisual-nao-consegue-ser-tao-absurdo-como-temer.html.
Houaiss, A. & Salles, M. (2009). Dicionário Houaiss de língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva.
Holston, J. (1993). A cidade modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia. São Paulo: Companhia das Letras.
Jameson, F. (2005). Archaeologies of the future: the desire called utopia and other science fictions. Nova Iorque: Verso.
Lispector, C. (1999). A descoberta do mundo – crônicas. Rio de Janeiro: Rocco.
Löwy, M. (2005). Walter Benjamin: aviso de incêndio – uma leitura das teses “Sobre o conceito de história”. São Paulo: Boitempo.
Mesquita, C. (2015). Memória contra utopia: Branco sai, preto fica. Disponível em: www.compos.org.br/biblioteca/compos-2015-1a0eeebb-2a95-4e2a-8c4b-c0f6999c1d34_2839.pdf.
Mesquita, C. (2017). Era uma vez Brasília: conversa com Adirley Queirós. Catálogo do 21° Festival do Filme Documentário e Etnográfico. Disponível em: www.forumdoc.org.br/catalogos/catalogo_forumdoc_2017.pdf.
Rieder, J. (1982). Embracing the alien: science fiction in mass culture. Science fiction studies, 9(1): 26-37. Greencastle.
Santana, M. (2008). Ditadura militar e resistência operária: o movimento sindical brasileiro do golpe à transição democrática. Revista Política e Sociedade, (13): 279-309. Florianópolis.
Sargent, L. (1994). The three faces of utopianism revisited. Utopian studies, 5(1): 1-37. Pensilvânia.
Segre, R. (2012). A persistência dos símbolos. In A. Xavier & J. Katinsky (org.), Brasília: antologia crítica. São Paulo: Cosaac e Naify.
Situacionista, I. (2007). Détournement as negation and prelude. In K. Kabb (org.), Situationist International Anthology. Greencastle: Bureau of Public Secrets.
Vesentini, J. (2001). A capital da geopolítica. São Paulo: Ática.
Xavier, I. (2013). Alegorias do subdesenvolvimento: cinema novo, tropicalismo, cinema marginal. São Paulo: Cosaac e Naify.
Filmografia
ABC da greve (1990), Leon Hirszman.
A cidade é uma só (2011), de Adirley Queirós.
Branco sai, preto fica (2014), de Adirley Queirós.
Brasília, ano 20 (1980), de Pedro Torre.
Eles não usam black-tie (1981), ambos de Leon Hirszman.
Era uma vez Brasília (2018), de Adirley Queirós.
Greve! (1979), de João Batista de Andrade.
Linha de montagem (1982), de Renato Tapajós.
Peões (2004), de Eduardo Coutinho.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
DOC Online adopte une licence Creative Commons International CC BY 4.0 qui permet le partage du travail avec la reconnaissance de l'auteur et la publication initiale dans la révue DOC On-line, cela signifie que:
1) En soumettant un article, les auteurs conviennent que les droits de première publication de leur travail sont attribués à Doc On-line;
2) Après la publication en DOC On-line les auteurs peuvent republier leurs travaux, en ligne ou imprimée, sous la condition de clairement mentionner la première édition en DOC On-line.