Torturadores e torturados: a violência de Estado em dois filmes brasileiros recentes
Palabras clave:
cine brasileño contemporáneo, tortura, exterminio, Pastor Cláudio, Sete anos em maioResumen
El artículo examina dos películas brasileñas recientes – Pastor Cláudio
(Beth Formaggini, 2017) e Sete anos em maio (Affonso Uchôa, 2019) – que abordan, con materiales, estrategias y personajes muy distintos, el tema de la violencia estatal en Brasil. El protagonista de una de las películas es un agente de la represión durante la dictadura, y de la otra es un joven secuestrado y torturado por la policía en los días actuales. Se trata de analizar como las películas crean las condiciones para los testimonios de sus personajes y enfrentan un aspecto trágicamente actual de la historia
de Brasil.
Citas
Agamben, G. (2010). Homo Sacer: O Poder Soberano e a Vida Nua I. 2 ed., Belo Horizonte: Editora UFMG.
Arendt, H. (1994). Sobre a violência. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
Benjamin,W. (1985). Sobre o conceito de história. In Walter Benjamin. Obras escolhidas I. São Paulo: Brasiliense.
CNV (2014). Comissão Nacional da Verdade. Relatório. 3 volumes. Disponível em: http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/.
Derrida, J. (2005). Poétique et politique du témoignage. Paris: L’Herne.
Ginzburg, C. (2007). Un seul témoin. Paris: Bayard Editions.
Guerra, C.; Medeiros, R. & Netto, M. (2012). Memórias de uma guerra suja. Rio de Janeiro: Topbooks.
Horta, A. (2018). Entrevista com Eduardo Passos e Beth Formaggini, para o programa O País do Cinema, Canal Brasil, em 20/10/2018. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=c2cEBzrt3qs.
Jupiara, A. & Otávio, C. (2015). Os porões da contravenção – jogo do bicho e ditadura militar: a história da aliança que profissionalizou o crime organizado. Rio de Janeiro: Record.
Nogueira, C. (2020). O trauma, a fala. Cinética, 20/5/2020. Disponível em http://revistacinetica.com.br/nova/sete-anos-em-maio-calac/. Consultado em 12/6/2020.
Rancière, J. (2001). La fiction documentaire: Marker et la fiction de mémoire. In La Fable cinematographique (pp. 201-216). Paris: Seuil.
Rosenblum, R. (2000/1). Peut-on mourir de dire? Sarah Kofman, Primo Levi. Revue Française de Psychanalyse, (64): 113-137. Paris.
Torres Magalhães, F. (2008). O suspeito através das lentes. O DEOPS e a imagem da subversão (1930-1945). São Paulo: Fapesp-Humanitas-Imprensa Oficial.
Xavier, I. (2001 [1985]). Do golpe militar à abertura: a resposta do cinema de autor. In: O cinema brasileiro moderno. São Paulo: Paz e Terra.
Filmografia
anos, Gregório Bezerra, comunista (1978), de Luiz Alberto Sanz.
A Vida provisória (1968), de Maurício Gomes Leite.
Bla Bla Bla (1968), de Andrea Tonacci.
Brazil: a Report on Torture (1973), de Saul Landau e Haskell Wexler.
Cabra Marcado para morrer (1964/84), de Eduardo Coutinho.
Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles & Katia Lund.
Cidadão Boilesen (2009), de Chaim Litewski.
Duch, o mestre das forjas do inferno (2011), de Rithy Pahn.
E agora, José?(A tortura do sexo) (1979), de Ody Fraga.
Eu matei Lúcio Flávio (1979), de Antonio Calmon.
Hitler 3o Mundo (1970), de José Agrippino de Paula.
Jardins de Guerra (1968), de Neville de Almeida.
Lúcio Flávio, o passageiro da agonia (1977), de Hector Babenco.
Manhã Cinzenta (1969), de Olney São Paulo.
Martírio (2016), de Vincent Carelli.
Matou a Família e foi ao cinema (1970), de Júlio Bressane.
Memórias para uso diário (2007), de Beth Formaggini.
Não é hora de chorar (1973), Luiz Alberto Sanz e Pedro Chaskel.
Noites Paraguayas (1982), de Aloysio Raulino.
On Vous parle du Brésil: tortures (1969), de Chris Marker.
Orestes (2015), de Rodrigo Siqueira.
Os Dias com ele (2012), de Maria Clara Escobar.
O Torturador (1980, de Antônio Calmon.
Pastor Claudio (2017), de Beth Formaggini.
Pra Frente Brasil (1982), de Roberto Farias.
Prata Palomares (1970), de André Faria Jr.
Que bom te ver viva (1989), de Lúcia Murat.
Ressurreição (1989), de Arthur Omar.
Retratos de identificação (2014), de Anita Leandro.
Sete anos em maio (2019), de Affonso Uchôa.
Tropa de Elite (2007), de José Padilha.
Você também pode dar um presunto legal (1974), de Sérgio Muniz.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
DOC On-line adopta una licencia Creative Commons Internacional CC BY 4.0 que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en DOC On-line, lo que significa que:
1) La sumisión de un artículo implica que los autores están de acuerdo en que los derechos de primera publicación de su trabajo se otorgan a Doc On-line;
2) Después de la publicación en DOC On-line los autores pueden republicar su trabajo, en línea o en versión impresa bajo la condición de referirse claramente la primera publicación en DOC On-line.