O Brasil de Pierre Kast e a rede de sociabilidades na realização da série Carnets Brésiliens

Autores/as

  • Alessandra Souza Melett Brum Universidade Federal de Juiz de Fora -Instituto de Artes e Design

Palabras clave:

Carnets Brésiliens, Pierre Kast, documental, sociabilidades

Resumen

El cineasta Pierre Kast realizó en 1966 un documental en serie sobre Brasil
para la Televisión Pública Francesa (ORTF), titulada Carnets brésiliens. El documental se dividió en cuatro partes y fue emitido en la televisión francesa entre enero y marzo de 1968. Este artículo traza algunas consideraciones sobre las elecciones y los recortes temáticos que llevó a cabo el cineasta francés para construir la imagen de Brasil, teniendo en perspectiva su red de sociabilidades.

Biografía del autor/a

Alessandra Souza Melett Brum, Universidade Federal de Juiz de Fora -Instituto de Artes e Design

Professora do Bacharelado em Cinema e Audiovisual e do Programa de Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens do Instituto de Artes e Design e colaboradora no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Citas

Amancio, T. (2000). O Brasil dos gringos: imagens no cinema. Niterói: Intertexto.

Anônimo (1966). Pierre Kast chega hoje para começar as filmagens de Carnets Brésiliens. Jornal do Brasil, (10): 10.

Anônimo (1966). Pierre Kast filma o Brasil para mostrar a franceses uma cultura que floresce. Jornal do Brasil, (12): 10.

Arbois, J. (1968, jan. 12). Voyage: carnets brésiliens. Le Monde, Paris.

Association de capoeira Palmares de Paris (s/data). Pierre Kast: Carnets Brésiliens. Disponível em: www.capoeira-palmares.fr/histor/kast_fr.htm.

Baechler, J. (1995). Grupos e sociabilidade. In R. Boudon (ed.), Tratado de sociologia (pp. 65-106). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Bizzo, M. (2009). Ação política e pensamento social em Josué de Castro. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Cienc. Hum, 4(3): 401-420. Belém.

Bizzo, M. & Lima, N. (2010). O projeto civilizatório nacional do Instituto de Nutrição da Universidade do Brasil (1946-1960). Perspectivas, (37): 191-209. São Paulo.

Bosi, A. (1992). Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras.

Coelho, F. (2010). Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado: cultura marginal no Brasil das décadas de 1960 e 1970. São Paulo: Civilização Brasileira.

Conseil Supérieur de L’audiovisuel (s.d.). Comment la télévision est-elle passée du noir et blanc à la couleur?. Disponível em: http://clesdelaudiovisuel.fr/Connaitre/Histoire-de-l-audiovisuel/Comment-la-television-est-ellepassee-

du-noir-et-blanc-a-la-couleur.

Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira (s.d.). Clube de Jazz e Bossa. Disponível em: http://dicionariompb.com.br/clube-de-jazz-ebossa/dados-artistico.

Diegues, C. (2014). Vida de cinema: antes, durante e depois do Cinema Novo. Rio de Janeiro: Objetiva.

Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura (s.d.). Mario Cravo Júnior. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa5514/mario-cravo

-junior.

Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura (s/data). Mestre Didi. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa21953/mestre-didi.

Farkas, T. (2006). Notas de viagem. São Paulo: Cosac e Naif.

Franco, S. (2011). Relatos de viagem: reflexões sobre o seu uso como fonte documental. In M. Junqueira & S. Franco. (ed.), Cadernos de Seminários de Pesquisa (pp. 62-86), vol. II. São Paulo: USP-FFLCH-Editora Humanitas.

Kast, P. (2014). Écrits 1945-1983. P. Deleau (ed.). Paris: L’Harmattan.

Kühner, M. & Rocha, H. (2001). Opinião. Rio de Janeiro: Relume Dumará, Prefeitura.

Maria, L. (1966). Pierre Kast jantou sábado na casa de Jorge Guinle. Jornal do Brasil, (15): 3.

Maria, L. (1966a). Helena Costa é o par constante do cineasta francês Pierre Kast que ora nos visita.l Jornal do Brasil, (03): 3.

Lins, C. (2006). A voz, o ensaio fílmico e o outro. In Retrospectiva de Agnès Varda: o movimento perpétuo do olhar (pp. 34-36). Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília: CCBB.

Lucas, M. (2012). Caravana Farkas. Itinerários do documentário brasileiro. São Paulo: Annablume.

Machado, A. (2006). O filme-ensaio. Revista Intermídias, 2(5 e 6): 1-24. Serra.

Moura, M. & Marcolin, N. (s.d.). Thomaz Farkas, otimista e delirante, mas nem tanto. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/u

ploads/2007/01/12a21-entrevista-131.pdf?ab55e7.

Napolitano, M. (2016). 1964: história do regime militar brasileiro. São Paulo: Contexto.

Oliveira, J. (1966). Fernanda Borges e o Menino Sorriso. Jornal do Brasil, (21): 3.

Ramos, F. (2008). Mas afinal... o que é mesmo documentário?. São Paulo: Editora Senac.

Ridenti, M. (2014). Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da TV. São Paulo: Ed. Unesp.

Rocha, G. (1997). Cartas ao mundo. In I. Bentes (ed.). São Paulo: Companhia das Letras.

Rocha, G. (1963). Revisão crítica do cinema brasileiro. Rio de janeiro: Editora Civilização Brasileira S.A.

Rodrigues, J. (2001). O negro brasileiro e o cinema. Rio de Janeiro: Pallas.

Salen, H. (1996). Nelson Pereira dos Santos: o sonho possível do cinema brasileiro. Rio de Janeiro: Record.

Salgueiro, V. (2002). Grand Tour: uma contribuição à história do viajar por prazer e por amor à cultura. Revista Brasileira de História, 22(44): 289-310, São Paulo.

Schwarcz, L. (2012). Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na sociabilidade brasileira. São Paulo: Claro Enigma.

Shoat, E. & Stam, R. (2006). Crítica da imagem eurocêntrica. São Paulo: Cosac Naify.

Simmel, G. (2006). Questões fundamentais da sociologia: indivíduo e sociedade. Rio de Janeiro: Zahar.

Sinsolo, N. (2013). Dictionnaire de la Nouvelle Vague. Paris: Flammarion.

Stam, R. (2008). Multiculturalismo tropical. São Paulo: Edusp.

Filmografia

L’ Amazonie, Belem, Manaus, le Nordeste, le cinéma brésilien (1968), de Pierre Kast.

L’ Architecture baroque des Minas Geraes, Brasilia, Sao Paulo (1968), de Pierre Kast.

Bahia (1968), de Pierre Kast.

Rio de Janeiro (1968), de Pierre Kast.

Publicado

2019-11-29