Aline Motta: superfícies, arquivos e a expansão do documentário
Resumo
Neste artigo, proponho uma reflexão sobre alguns trabalhos da artista visual Aline Motta, que fazem um entrecruzamento entre a videoarte/videoinstalação e o universo expandido do campo documentário, sobretudo em suas vertentes do filme ensaio e do documentário experimental. Serão considerados os trabalhos Filha Natural (2018-2019) e a Trilogia composta por (Outros) Fundamentos (2017-2019), Pontes sobre Abismos (2017) e Se o mar tivesse varandas (2017). São obras audiovisuais em que pesam a relação entre arquivos, história e território, entre outros motivos. O resultado compõe-se de filmes híbridos, em que o processo subjetivo de narrar mobiliza questionamentos de autorrepresentação, construção identitária e memória, a partir de tensões entre encontro, o processo de pertencimento e a ancestralidade.
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