Genocídio, memória do trauma, afeto e política no documentário “A Imagem que Falta”, de Rithy Pahn

Autores

  • Marina Alavarenga Botelho Doutoranda no Programa de Pós-Graduação da Universidade Paulista(PPGCOM - UNIP), São Paulo, SP, Brasil, Bolsista CAPES.
  • Gustavo Souza Professor Doutor da Universidade Paulista (UNIP), no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM)
  • Carla Montuori Fernandes Professora Doutora da Universidade Paulista (UNIP), no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM).

Palavras-chave:

Genocídio, Documentário, Trauma

Resumo

O artigo tem como objetivo analisar como o tema do genocídio ocorrido no Camboja (1975-1979) e a memória do trauma são retratados no documentário “A Imagem que Falta”, dirigido por Rithy Pahn. O texto reflete a construção do documentário pelo diretor Pahn, vítima do regime totalitário cambojano, que teve sua família assassinada pelo Regime do Khmer, e quais foram as estratégias utilizadas para reconstruir uma memória subjetiva, individual e coletiva do trauma vivido durante sua infância. O estudo analisa como o filme trabalha com regimes de imagem diegéticas, afetivas e indiciais e busca mais um efeito de memória do que um efeito de real, ao utilizar imagens produzidas por barros e outros materiais, para representar a impossibilidade de se narrar o genocídio vivido durante regime totalitário do Khmer.

Biografias Autor

Marina Alavarenga Botelho, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação da Universidade Paulista(PPGCOM - UNIP), São Paulo, SP, Brasil, Bolsista CAPES.

Doutoranda em Comunicação na Universidade Paulista (UNIP), no programa de Pós-Graduação em Comunicação em Comunicação (PPGCOM), Bolsista PROSUP/CAPES. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Especialista em Cinema e Linguagem Audiovisual pela Estácio. Bacharel em Comunicação pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Gustavo Souza, Professor Doutor da Universidade Paulista (UNIP), no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM)

Professor Doutor da Universidade Paulista (UNIP), no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM). Doutor em Ciência da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Mestre em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 

Carla Montuori Fernandes, Professora Doutora da Universidade Paulista (UNIP), no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM).

Pós-doutorado em Comunicação Política pela Universidade de Valladolid (Espanha) e em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Doutora em Ciências Sociais com ênfase em Comunicação Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestre em Comunicação pela Universidade Paulista (UNIP). Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade da Cidade de São Paulo e Processamento de Dados pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie.

Referências

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Filmografia

A Imagem que Falta (2014), de Rithy Pahn

A Lista de Schindler (1993), de Steven Spielperg

Elena (2012), de Petra Costa.

Hospital (1970), Frederick Wiseman.

Mataram meu irmão (2013), de Cristiano Burlan.

Nanking (2007), de Bill Guttentag e Dan Sturman.

Nanook (1922), de Robert Flaherty

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Publicado

2022-09-30