Alfred Hitchcock vs Gus Van Sant – Um estudo sobre a adaptação do filme Psicose

Autores

  • Fábio Regueira Jardelino da Costa Universidade da Beira Interior
  • Davi Barboza Cavalcanti Universidade Federal de Pernambuco
  • Enzo de Sousa Pereira Universidade Federal do Maranhão

Palavras-chave:

Psicose, Gus Van Sant, Alfred Hitchcock, Remake

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a regravação do filme Psicose, dirigido por Gus Van Sant, e lançado em 1998. O filme em questão foi escolhido por se mostrar um remake atípico, ou até mesmo, único. Diferente dos que geralmente são produzidos pela grande indústria cinematográfica, no remake de Psicose não se observa uma tentativa de adaptação da obra original, mas sim uma reconstrução de cenas idênticas, com alguns traços de uma tentativa de modernização da narrativa. No filme, Van Sant tenta copiar com precisão cada uma das cenas do clássico de Alfred Hitchcock, lançado em 1960. Apesar da arriscada estratégia, o filme é considerado um fracasso de crítica e bilheteria. Por isso, este artigo busca fazer um questionamento sobre esta técnica, o resultado final do filme e a sua relevância para o universo do cinema.

 

Biografias Autor

Fábio Regueira Jardelino da Costa, Universidade da Beira Interior


Fábio Jardelino é jornalista e atualmente cursa o Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior, em Covilhã, Portugal. É especializado em Direção de Documentário pela Escuela Internacional de Cine y Television, em Cuba, pós-graduado em Estudos Cinematográficos pela Universidade Católica de Pernambuco, no Brasil, e mestre em Novas Mídias e Sociedade Europeia pela Vrije Universiteit Brussels, na Bélgica.

Davi Barboza Cavalcanti, Universidade Federal de Pernambuco

Jornalista (Unicap-PE), mestre em Sociologia (UFPE) e doutor em Ciência Política (UFPE). Durante a graduação, estudou Producción Cinematográfica na Universidad de Salamanca. É professor de ensino superior nos cursos de Comunicação, Marketing e Publicidade do Centro Universitário Brasileiro (Unibra). Tem interesse em mídias digitais, ciberativismo político, marketing digital, métodos de pesquisa, movimentos sociais e Análise de Redes Sociais (ARS)

Enzo de Sousa Pereira, Universidade Federal do Maranhão

Graduando em Artes Visuais pela Universidade Federal do Maranhão. É pesquisador de Cinema contemporâneo, cinema brasileiro e cinema maranhense, além de integrante ativo no grupo de pesquisa FICÇA - Ficção Científica, Gêneros Pós-modernos e Representações artísticas na Era Digital. Ex-aluno da Escola de Cinema do Maranhão, Trabalhou como Som direto no filme "Redenção" (2017), De Neville dAlmeida, Joaquim Haickel.

Referências

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Publicado

2023-05-11

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Artigos

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