A gravura a topo e a publicação ilustrada na construção de uma prática oficinal de valorização do comércio local

Autores

  • Graciela Machado i2ADS / FBAUP
  • Rui Vitorino Santos ID+ – FBAUP

Palavras-chave:

Gravura a topo, Ilustração, Casa Soleiro, revista O Occidente

Resumo

Este artigo foi construído a partir do workshop - Casa Soleiro, realizado em contexto académico na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), em 2016, onde se tentou resgatar uma prática oficinal – a gravura de topo e a sua aplicação histórica à publicação ilustrada. Durante uma semana, um grupo de estudantes, professores e convidados trabalharam em diferentes campos disciplinares, entre os quais a gravura de topo, a ilustração e o design editorial, segundo uma perspetiva oficinal de partilha e confrontação de ideias e materiais guiados por um problema coletivo.

O objectivo foi perceber até que ponto a gravura a topo e a ilustração podem representar e refletir a cidade contemporânea e em particular a predação imobiliária e do património do comércio local do Porto. 

A Casa Soleiro, foi escolhida como símbolo de um Porto em extinção. Ela é o tubo de ensaio para a construção de imagens impressas onde se experimenta uma técnica obsoleta e são disseminadas através de um suporte editorial ilustrado que tenta mimetizar as suas origens dos finais do século XIX e inícios do século XX.  Uma forma de actuação oficinal e colectiva com um propósito claro de resgatar – ferramentas, metodologias de trabalho, materiais, publicações ou narrativas materiais e imateriais locais.

Referências

SOARES, E. – Evolução da Gravura de Madeira em Portugal – Séculos XV a XIX). Lisboa: Publicações Culturais da CML (1951)

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Publicado

2019-09-11

Edição

Secção

Artigos