Montanhas Mágicas: De Castor a Castorp
Résumé
Caminhar pelos os Alpes é também fazer um percurso pela a história cultural da Europa inscrita nessa paisagem. Pareceu-nos urgente fazer esta viagem e debater a identidade cultural da Europa numa altura em que assistimos a múltiplas instâncias que contribuem para a sua fragmentação. De Castor a Castorp evoca o cognome de Simone de Beauvoir, a quem os amigos chamavam Castor, assim como o apelido do protagonista do bildungsroman de Thomas Mann DerZauberberg (1924)—Hans Castorp. Seguimos os percursos destes e outros autores—de Stendhal a W. G. Sebald—num caminho que trilha o imaginário alpino desde o século XVIII até ao presente. A viagem foi organizada em quatro partes, deu origem a uma série de ensaios, escritos e fotográficos, publicados no Jornal Público, que representam diferentes paisagens e identidades culturais marcadas por obras literárias, arquitectónicas e autores que definem parcialmente a memória cultural Europeia.[1] O projecto da viagem foi feito com o Tiago Silva Nunes que é o autor das fotografias.
[1] Sousa Santos, E., & Silva Nunes, T. (2018). Série Montanhas Mágicas. Jornal Público. Retrieved from https://www.publico.pt/serie-montanhas-magicas