A propósito de Paris is burning: um baile cinematográfico
Resumo
Se muitos produtos audiovisuais, apesar de terem o poder de retratarem um
determinado tempo podem, muitas vezes, se tornarem datados, o documentário Paris is burning (1991), de Jennie Livingston parece caminhar no sentido contrário. Ainda que tenha sido o documentário vencedor do prêmio do Júri de Melhor Documentário do Festival de Sundance em 1991 e do Teddy Award como melhor filme gay no Festival de Berlim no mesmo ano, ele aparenta estar ganhando mais relevância social, ainda que 20 anos após seu lançamento.
Referências
Butler, J. (1993). Gender Is Burning: Questions of Appropriation and Subversion. Bodies That Matter: On the Discursive Limits of “Sex”. New York: Routledge.
Bragança, L. (2018). Desaquendando a História Drag: no mundo, no Brasil e no Espírito Santo. Vitória: Edição Independente.
Corrêa, A. (2021). Cinema Queerité: gêneros e identidades no documentário Paris is Burning. Jundiaí: Paco Editorial.
Hooks, B. (1992). Is Paris Burning? In: Black Looks: race and representation. Boston: South End Press.
Lopes, D. (2006). Cinema e gênero. In F. Mascarello (org.), História do cinema mundial. Campinas-SP: Papirus.
Nichols, B. (2012). Introdução ao documentário. Campinas: Papirus.
Rich, B. (2013). New queer cinema: the director’s cut. Durham: Duke University Press.
Filmografia
Paris is Burning (1991), de Jennie Livingston.
RuPaul’s Drag Race (2009-), de RuPaul.
Pose (2018-), de Ryan Murphy, Brad Falchuk e Steven Canals.
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