O Filme Documentário (1922-1960): Artifício, Registro e (Re)Produção da Realidade
Resumo
O artigo consiste numa análise da primeira fase da História do Cinema Documental (1922-1960), quando sua ontologia é estabelecida e, ao mesmo tempo, é colocada em crise. Partindo da noção de artifício, (re)produção e registro do mundo histórico, investigamos filmes de diretores emblemáticos (Flaherty, Vertov, Grierson, Rouch e Drew). Concluimos que a identidade pública do documentário só existe em sentido lato e aparente, desvelada por obras fundadoras que oscilam entre o documento e o artifício, o registro e a encenação.
Palavras-chave: história do documentário; artifício, registro e realidade; (re)produção do mundo histórico.
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