António Campos, o insubmisso: uma veia do amador no registro documentário
Palavras-chave:
António Campos, análise fílmica, documentário, cineamador.Resumo
A proposta deste artigo é refletir sobre o processo de criação de António Campos a partir da ideia do filme amador, extraindo daí a sua potência estética. O artigo debate essa potência definidora de uma estilística a partir das noções de documentário e de cinema experimental ou de invenção.
Referências
António Campos: O homem que fugiu da cidade. (2009). Revista Ípsilon. Público. Lisboa [online], Público Ed., 13 fev. Disponível em: https://www.publico.pt/2009/02/13/culturaipsilon/noticia/antonio-campos-o-homem-que-fugiu-da-cidade-223283.
António Campos foi para Londres, frequentar um Curso de Documentarista (1961). Região de Leiria. Leiria: 19 out., p. 4. [apud Penafria, 2009].
António, L. “Cinema português em 1972 – António Campos ou a lição de ‘Vilarinho das Furnas’ ”, Diário de Lisboa (Suplemento), 7 de Fevereiro de 1972 pp.2-3.
Areal, L. (2011). Um país imaginado – antes de 1974, Vol. I. Lisboa: Edições 70.
Areal, L. (2011). Um país imaginado – após 1974, Vol. II. Lisboa: Edições 70.
Bernardet, J. C. (2003). Cineastas e imagens do povo. Rio de Janeiro: Companhia das Letras.
Brakhage, S. (2014). In defense of amateur. Hambre Cine. Espacio Cine Experimental, p.2. Disponível em:
https://hambrecine.files.wordpress.com/2014/05/in-defense-of-amateur-brakhage.pdf.
Costa, C. A. (2021). Cinema e povo: representações da cultura popular no cinema português. Lisboa: Edições 70.
Cine Clube do Porto, Homenagem a António Campos Promovida pela Secção de Cinema Experimental, Programa n. 80/512, 19 de Março de 1966.
Entrevista. Filmografia e depoimentos de Manoel de Oliveira, Carlos Cristelo, Francisco Xavier Pacheco e Alves Costa sobre António Campos. Poema de Egito Gonçalves a propósito da morte de Daniel Filipe [apud Penafria, 2009].
Cunha, P. Nazaré, (2014) Manuel Guimarães, Portugal (1952). In Carolin Overhoff Ferreira O cinemaportuguês através de seus filmes. (org.), Lisboa: Edições 70.
Cunha, P. (2010). Um buraco chamado Portugal. A “europeização” da geração do novo cinema português (1962-74). In Estudos do séc. XX. No 10. Imprensa da Universidade de Coimbra. pp. 185-203. Disponível em: https://digitalis-dsp.uc.pt/bitstream/10316.2/36528/1/Um%20buraco%20chamado%20Portugal.pdf
Costa e Silva, M. & Neves, A. L. (1997), Entrevista a António Campos. In Madeira, M. J. (org.), (2000). António Campos. Lisboa: Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.Lisboa: Cinemateca Portuguesa. 18 abr., p. 126. Disponível em: http://www.cinemateca.pt/CinematecaSite/media/Documentos/aln_2.pdf.
Deren, M. (1965). Amateur versus professional. Film Culture, v. 39. Film Scapel. Disponível em: www.filmscalpel.com/wp-content/uploads/1926/10/Amateur-Versus-Professional-Maya-Deren.pdf
Efeméride: há 46 anos morria o poeta Daniel Filipe. (2010). Expresso das Ilhas. São Vicente: Mídia Comunicações. Disponível em: https://expressodasilhas.cv/cultura/2010/04/06/efemeride-ha-46-anos-morria-o-poeta-daniel-filipe/16370.
Fabris, M. (2007). A questão realista no cinema brasileiro: aportes neo-realistas. Alceu, São Paulo [online], v.8, n.15, jul./dez., p. 82 a 94. Disponível em: revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/media/Alceu_n15_Fabris.pdf.
Ferreira, J. (2016). Cinema de invenção. Rio de Janeiro: Azougue Editorial.
Filipe, D. (1972). A invenção do amor e outros poemas. Lisboa: Coleção Forma.
Grilo, J. M. (1991), Cinema português. In: Enciclopédia Temática Portugal Moderno, v. Artes & Letras. Lisboa: Pomo Edições Portugal Moderno, pp. 153-165.
Grilo, J. M. (2006). O cinema da não-ilusão. Histórias para o cinema português. Lisboa: Livros Horizonte.
Marques, J. V. (1973). “Vilarinho das Furnas – Entrevista com António Campos”, Cultura Zero, Centro de Estudos e Animação Cultural, n. 3, Lisboa, Março de 1973, pp.19-33. [apud Penafria, 2009:6 2].
Lívio, T. (1974). Encontro com os novos cineastas ‘Fazer cinema, para mim é auscultar os verdadeiros problemas das pessoas’ diz-nos António Campos. Diário Popular, 15 jul., p. 3. [apud Penafria, 2009].
Madeira, M. J. (org.), (2000). António Campos, Lisboa: Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.
Marques, J. V. (1973). Vilarinho das Furnas - Entrevista com António Campos. Cultura Zero. Centro de Estudos e Animação Cultural, n. 3, Lisboa, mar., p.19-33 [apud Penafria, 2009].
Mourinha, J. (2022). O Diamante em bruto na Vila do Conde. Público. Lisboa [online], Público Ed., 8 jul. Disponível em: https://www.publico.pt/2022/07/08/culturaipsilon/noticia/antonio-campos-diamante-bruto-vila-conde-2012547.
Omar, A. (1972) O antidocumentário provisoriamente. Publicado originalmente em 1972. Cinemais nº 8, Novembro/Dezembro de 1997, pp. 179-203. Disponível em: http://www.cineastaseimagensdopovo.com.br/05_01_012_textos.html.
Palma, B. e Assis-Gomes, J. (1971). Uma prática marginal (I). Vida Mundial. 4 jun., pp. 47-48 [apud Penafria, 2009: 57].
Penafria, M. (2009). O paradigma do documentário – António Campos, Cineasta. Covilhã: Livros LabCom. Disponível em: http://labcom.ubi.pt/livro/40
Ramos, F. P. (2008). Mas afinal, o que é mesmo documentário? São Paulo: SENAC.
Pina, L. de (1978). Panorama do cinema português, das origens à actualidade. Lisboa: Terra Livre.
Pina, L. de (1986). História do cinema português. Lisboa: Publicações Europa-América. Covilhã: LabCom. Disponível em: http://www.labcom-ifp.ubi.pt/livro/40
Pina, L. de (1977). Documentarismo português. Lisboa: Instituto Português do Cinema.
Portugal, P. (2022). António Campos é o mais extraordinário dos realizadores portugueses que ainda não conhecemos. Comunidade de Cultura e Arte. Águeda [online], 13 jul. Disponível em: https://comunidadeculturaearte.com/entrevista-tiago-bartolomeu-costa-antonio-campos-e-o-mais-extraordinario-dos-realizadoresportugueses-que-ainda-nao-conhecemos%EF%BF%BC/.
Redação (2022). Curtas Vila do Conde homenageia António Campos a propósito do centenário. Região de Leiria. Leiria [online], 11 jul. Disponível em: https://www.regiaodeleiria.pt/2022/07/curtas-vila-do-conde-homenageia-antonio-campos-a-proposito-do-centenario/
Ramos, J. L. (1989). Dicionário do Cinema Português 1962-1988. Lisboa: Caminho.
Ramos, G. & Murari, L. (2018). Fragmentos de uma história do cinema experimental brasileiro. In: Ramos, F. P. & Schvarzman, S. (org.) Nova História do Cinema Brasileiro, v.2. São Paulo: Edições SESC-SP.
Sobrinho, G. A. (2013). Os documentários de Geraldo Sarno (1964-1971): das catalogações e análises do universo sertanejo aos procedimentos reflexivos. São Paulo [online], Alceu, v. 13, n.26, jan./jun., pp. 86-103. Disponível em: http://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=465&sid=38.
Tengarrinha, M. (s/d.). José Dias Coelho…A morte saiu à rua. Partido Comunista Português. Lisboa. Disponível em: https://www.dorl.pcp.pt/index.php/combatentes-hericos-menumarxismoleninismo-108/jose-dias-coelho/576-jos-dias-coelho-a-morte-saiu--rua
Teófilo Braga (s.d.). Infopedia. Disponível em: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$teofilo-braga.
Vitorino, A. (1938). Gente de Vieira. Edição do Autor. Lisboa: Ed. Organizações Ltda. [apud Penafria, 2009]
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
A DOC On-line adota uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial na DOC On-line, ou seja:
1) Ao submeter um artigo, os autores cedem os seus direitos de primeira publicação à revista DOC On-line.
2) Após publicação na DOC On-line, os autores poderão re-publicar o seu trabalho, online ou em versão impressa, devendo mencionar a publicação original na revista DOC On-line.