Torturadores e torturados: a violência de Estado em dois filmes brasileiros recentes

Autores

  • Anita Leandro Departamento de Expressão e Linguagens
  • Mateus Araújo Departamento de Cinema, Rádio e Televisão

Palavras-chave:

cinema brasileiro contemporâneo, tortura, extermínio, Pastor Cláudio, Sete anos em maio

Resumo

O artigo examina dois filmes brasileiros recentes – Pastor Cláudio (Beth Formaggini, 2017) e Sete anos em maio (Affonso Uchôa, 2019) – que abordam, com materiais, estratégias e personagens muito diferentes, a questão da violência de Estado no Brasil. O protagonista de um é um agente da repressão durante a ditadura, e o do outro é um jovem torturado pela polícia nos dias de hoje. Trata-se de analisar o modo como os filmes constroem as condições para os testemunhos de seus personagens e enfrentam um aspecto tragicamente atual da história do país.

Biografias Autor

Anita Leandro, Departamento de Expressão e Linguagens

Documentarista e Professora de Cinema da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), membro do PPGCOM da ECO-UFRJ.   CEP 21941-901, Rio de Janeiro, Brasil.

 

Mateus Araújo, Departamento de Cinema, Rádio e Televisão

Professor de Teoria e História do Cinema na Escola de Comunicações e Artes (ECA), Universidade de São Paulo (USP), Membro do PPGMPA.  CEP 05508-020, São Paulo, SP

Referências

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Pra Frente Brasil (1982), de Roberto Farias.

Prata Palomares (1970), de André Faria Jr.

Que bom te ver viva (1989), de Lúcia Murat.

Ressurreição (1989), de Arthur Omar.

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Sete anos em maio (2019), de Affonso Uchôa.

Tropa de Elite (2007), de José Padilha.

Você também pode dar um presunto legal (1974), de Sérgio Muniz.

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Publicado

2020-09-23

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