La representación de la violencia en el cine documental colombiano de la última década: Los abrazos del rio (2010), Un asunto de tierras (2015), Pizarro (2015) y Nos están matando (2018)

Miguel Ángel Ariza Benavides, Iago Porfírio

Resumo


Este trabalho visa explorar as possibilidades de abordagem da representação da violência no documentário contemporâneo produzido na Colômbia, propondo uma discussão sobre a política da imagem, a partir do pensamento de Jacques Rancière (2021), no centro de uma política representativa, para pensar a multiplicidade de usos das imagens na representação da violência e os regimes poéticos, estéticos e políticos dessa representação. Para isso, apresenta-se uma análise dos documentários audiovisuais Los abrazos del rio (2010), Un asunto de tierras (2015), Pizarro (2015) y Nos están matando (2018), como uma leitura do modo como através de vários recursos narrativos, políticos e estéticos do audiovisual, é feita uma representação de algumas das consequências do conflito armado na Colômbia. Assim, este artigo considera a política representativa em relação à política da imagem, em um esforço para pensar a materialidade sensível das imagens da violência nos documentários colombianos, desviando-se, porém, da problemática reducionista da representação.


Palavras-chave


documentário colombiano; políticas de imagem; representação; violência.

Texto Completo:

PDF (Español (España))

Referências


Referencias Bibliográficas

Acosta, M. R. (2019). Gramáticas de la escucha: Aproximaciones filosóficas a la construcción de memoria histórica. Ideas y Valores, 68 (Sup. n.°5), 59-79.

Apresa, G. (2004). La memoria visual del genocidio. En: Gerardo Yoel, (comp.). Pensar el cine: imagen, ética y filosofía. Buenos Aires: Manantial.

Arriola, D. M. (2015). La memoria en el cine documental colombiano: la mirada de Luis Ospina en dos propuestas audiovisuales “Ojo y vista peligra la vida del artista” y “Adiós a Cali”. Pontificia Universidad Javeriana. Facultad de Ciencias Sociales – Carrera de Historia. Bogotá.

Augé, M. (2003) El tiempo en Ruinas. Barcelona: Gedisa S.A.

Aumont, J. (2004). O olho interminável: cinema e pintura. Tradução Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Cosac Naify.

Aristóteles. Poética. [335 a.C.] (2011). Tradução, textos adicionais e notas: Edson Bini. São Paulo: EDIPRO.

Bejarano, A. (2018). Alegorías del silencio en Noche herida de Nicolás Rincón. Recuperado en http://correspondenciascine.com/2018/12/alegorias-del-silencio-en-noche-herida-de-nicolas-rincon-gille/

Benavides, M. A. A. (2018). El sonido ambiente en el documental Los abrazos del rio. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens, UFMS, Campo Grande.

Benjamin, W. (2012). Sobre o conceito da história. Em: Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, pp. 222–232.

Brenez, N. (2013). Political Cinema Today – The New Exigences: For a Republic of Images. Screening the past. Chicago, issue 37, out.

Cadena, M. de la (2020). Cosmopolítica indígena en los Andes: reflexiones conceptuales más allá de la «política». Traducido por Cristóbal Gnecco (Universidad del Cauca). Tabula Rasa, 33, pp. 273-311.

Comolli, J.-L. (2016). Cine contra espectáculo, seguido de Técnica e ideología (1971-1972). Buenos Aires: Manantial.

Chanan, M. (2007). The politics of documentary. London, First published.

Coccia, E. (2010). A vida sensível. Florianópolis: Cultura e Barbárie.

Derrida, J. (2012). Rastro e arquivo, imagem e arte. Em: J. Masó; J. B. Vila; G. Michaud (org.). Pensar em não ver: escritos sobre as artes do visível (1979-2004). Florianópolis: Editora da UFSC.

Derrida, J. (1997). Una impresión freudiana. Madrid, Editorial Trotta.

Didi-Huberman, G. (2017). Cascas. São Paulo: Ed. 34.

Martin-Barbero, J. Estéticas de comunicación y políticas de la memoria, Calle14, 11 (16) pp. 14 – 31. 2015.

Mbembe, A. (2020). El poder del archivo y sus lí­mites. Orbis Tertius, [S. l.], v. 25, n. 31, pp. e154–e154. DOI: 10/gm8jc2.

Mondzain, M. J. (2009). L’image: une affaire de courage et une affaire de peur. Dans: Homo spectador. Voir, faire voir. La mode, Bayard.

Nichols, B. (1997). La representación de la realidad. Cuestiones y conceptos sobre el documental. Traducción de Josetxo Cerdán y Eduardo Iriarte. Barcelona, Paidós.

Riaza, W. R. (1999). Problemas de la representación política en Colombia. Estudios Políticos, (15), 49–57.

Recuperado en

https://revistas.udea.edu.co/index.php/estudiospoliticos/article/view/16674

Raffestin, C. (2011). Por una geografia del poder. México: El colegio de Michoacán.

da Cruz. São Paulo: Editora 34.

Rancière, J. (2005). A partilha do sensível: estética e política. Tradução Mônica Costa Netto São Paulo: Editora 34.

Rancière, J. (2008). El teatro de imágenes. In: AAVV, Alfredo Jaar. La política de las imágenes, Santiago de Chile, editorial Metales pesados, pp. 69-89.

Rancière, J. (2012a). O espectador emancipado. Tradução Ivone C. Benedetti. - São Paulo Editora WMF Martins Fontes.

Rancière, J. (2012b). As distâncias do cinema. Tradução Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro, Contraponto.

Rancière, J. (2018a). O desentendimento: política e filosofia. Tradução Ângela Leite Lopes. São Paulo: Editora 34.

Rancière, J. (2018b). Figuras da história. Tradução Fernando Santos. São Paulo: Editora Unesp.

Rancière, J. (2021a). O trabalho das imagens. Tradução Ângela Marques. Belo Horizonte: Chão da Feira.

Rancière, J. (2021b). O método da cena. Tradução Ângela Marques. Belo Horizonte: Quixote Dom.

Rancière, J. (2021c). Aisthesis: cenas do regime estético da arte. Tradução de Dilson Ferreira. Editora 34.

Wilson, K. M.; Taraborrelli, T. F. C. (2012). Film and Genocide. Madison: University of Wisconsin Press.

Zuluaga, P. (2015). Documental colombiano reciente: mapas, fronteras y territories. Recuperado en http://pajareradelmedio.blogspot.com/2015/12/documental-colombiano-reciente-mapas.html

Filmografía

Asunto de tierras (2015), Patricia Ayala Ruiz.

Los abrazos del rio (2010), de Nicolás Rincón Gille.

Nos están matando (2018), de Emily Wright e Tom Laffay.

Pizarro (2016), de Simón Hernández.


Apontadores

  • Não há apontadores.


 
Sites de interesse | Sitios de interés | Sites d'intérêt | Sites of interest: