Passagens entre o filme-ensaio e o documentário (Revisões/Problematizações)
Palavras-chave:
filme-ensaio, documentário, subjetivação, processos de pensamentoResumo
Diferentemente do documentário, o filme-ensaio é “uma forma que pensa”,
que inscreve movimentos e processos de pensamento do realizador em ato, dando a ver seus modos de subjetivação. Estilísticas que irromperam nas últimas décadas no cinema-audiovisual, nomeadas com ligeireza de autobiográficas, em primeira pessoa, autorretratos, performativas, foram indexadas como documentais, mas sua consistência remete à singularidade do filme-ensaio. O propósito do texto é analisar e problematizar, a partir de um corpus fílmico, como se operam essas diferenças e passagens entre esses dois territórios ou concepções do cinema.
Referências
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Filmografia
(2003), de Kiko Goifman
Abertura (1979), de Glauber Rocha
A idade da terra (1980), de Glauber Rocha
A paixão de JL (2015), de Carlos Nader
A propósito de Nice (1930), de Jean Vigo
A queda da dinastia Romanov (1927), de Esfir Shub
Berlim, sinfonia de uma grande cidade (1927), de Walter Ruttmann
Cabra marcado para morrer (1984), de Eduardo Coutinho
Carlos Nader (1999), de Carlos Nader
Cartas da Sibéria (1957), de Chris Marker
Cinema falado (1986), de Caetano Veloso
Cosmococa (1980), de Hélio Oiticica
Crônica de um verão (1961), de Jean Rouch & Edgar Morin
Da janela do meu quarto (2004), de Cao Guimarães
Democracia em vertigem (2019), de Petra Costa
Di-Glauber (1977), de Glauber Rocha
Elena (2012), de Petra Costa
Galáxia Albina (1992), de Julio Bressane
Histoire(s) du cinema (1998), de Jean-Luc Godard
Homem comum (2014), de Carlos Nader
Infernalário:Logodédalo-Galáxia Dark (1993), de Julio Bressane
Jogo de cena (2007), de Eduardo Coutinho
La coquille e le clergyman (1928), de Germaine Dullac
Macbeth (1948), de Orson Welles
Máquina do desejo – 60 anos do Teatro Oficina (2021), de Joaquim
Castro & Lucas Weglinski
Matou a família e foi ao cinema (1969), de Julio Bressane
Moby Dick (1956), de John Huston
Moscou (2009), de Eduardo Coutinho
No intenso agora (2017), de João Moreira Salles
Nós que aqui estamos por vós esperamos (1999), de Marcelo Masagão
O Beijoqueiro – Portrait of a serial kisser (1992), de Carlos Nader
O fim e o princípio (2005), de Eduardo Coutinho
O rei do baralho (1973), de Julio Bressane
Pan-cinema permanente (2008), de Carlos Nader
Parabolic people (1991), de Sandra Kogut
Regen (1929), de Joris Ivens
Rien que les heures (1926), de Alberto Cavalcanti
Rua de mão dupla (2004), de Cao Guiimarães
Santiago (Uma reflexão sobre o material bruto) (2007), de João Moreira Salles
Sobre Anos 60 (1999), de Jean-Claude Bernardet
Trovoada (1995), de Carlos Nader
Um dia na vida (2010), de Eduardo Coutinho
Um homem com uma câmera (1929), de Dziga Vertov
Um passaporte húngaro (2002), de Sandra Kogut
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