Residir é mais um atravessar
Resumo
Na nossa residência de uma semana serrana, residir é mais um atravessar. A cadência do caminhar diário marca o passo e a perspetiva sobre o lugar, a que se juntam as pausas: tempos para parar, tempos para pensar. E para recolher também: objetos e imagens – as mentais e as outras.
E da entidade una da montanha, matérias por vezes despegam-se. São paus, ramos, pedras, frutos, pequenos animais, nevoeiro. Coisas intrigantes com as quais tentamos relacionar-nos, recuperar uma imagem na relação connosco e com a sua origem. Tudo é da montanha e tudo é de outra coisa também.
O trilho é circular, e vão-se descobrindo coisas no percurso.