Paisagens Urbanas de Montanha - Dos Alpes à Serra da Estrela

Autores

  • Maria João Matos

Resumo

O contexto alpino afirma-se inegavelmente como paradigma da montanha europeia nos campos da arquitetura, da paisagem e do urbanismo.Neste âmbito, os eixos de aproximação à realidade alpina poderão centrar-se em três aspetos: a influência do paradigma alpino no espaço europeu, a arquitetura alpina como construtora de paisagem, desde o Movimento Moderno, e as particularidades do contexto urbano alpino. Este último diz respeito à evolução da relação cidade-montanha e aos desafios e tendências atuais, observados a diferentes níveis e escalas.Apresenta-se ainda o paradigma alpino como contributo para o estabelecimento de uma imagem de cidade em sintonia com a paisagem de montanha, no contexto português, aplicado ao caso Covilhã - Serra da Estrela, objeto de observação na relação cidade-montanha ao longo dos últimos dois séculos, procurando-se, a partir daí, lançar pistas para um desenvolvimento urbano em sintonia com o meio natural e paisagístico.

Referências

Berque, Augustin (1995). Les raisons du paysage − de la Chine antique aux environnements de synthèse. Vanves: Éditions Hazan.

Debarbieux, Bernard (2005). “Du paysage magnifié à l’empaysagement”. National Research Programme NRP 48 – Landscape and Habitats of the Alps. Consultado em 24/05/2007, disponível em http://www.nrp48.ch/index.html

De Rossi, Antonio (2005). Architettura alpina moderna in Piemonte e Valle d’Aosta. Turim: Umberto Allemandi & C.

Kapfinger, Otto (dir.) (2003). Constructive Provocation. Contemporary Architecture in Vorarlberg. Salzburgo: Vorarlberg Architekturinstitut / Institut Français d‘Urbanisme / Anton Pustet

Lyon-Caen, Jean-François (dir.) (2003). Montagnes: territoires d’inventions. Grenoble: Ecole d’architecture de Grenoble.

Matos, Maria João (2011). Paisagens Urbanas Contemporâneas de Montanha. Metodologia para uma Abordagem Conceptual em Arquitectura na Covilhã. Tese de Doutoramento em Arquitectura. Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura, Universidade da Beira Interior / Université Paris VIII - ENS d'Architecture de Paris La Villette.

Norberg-Schulz, Christian (1997). L´Art du lieu − Architecture et paysage, permanence et mutations. Paris: Le Moniteur.

Pereira, Nuno Teotónio; Milheiro, Ana Vaz; Afonso, João, et al. (2005). Uma ideia para a cidade da Covilhã. Nuno Teotónio Pereira. Candidatura ao prémio Sir Robert Mattew. Prize Nominee. UIA 2005. Lisboa: Ordem dos Arquitectos/Conselho Directivo Nacional. Casal de Cambra: Caleidoscópio.

Reichler, Claude (2002). La découverte des Alpes et la question du paysage. Genebra: Georg.

Reichlin, Bruno (1998). “Quand les architectes modernes construisent en montagne”. In Clivaz, Michel; Brusson, Jean-Paul (dirs.) (1998). Patrimoine culturel architecture et paysage de l’arc alpin. Colloque de Sion des 20, 21 et 22 juin 1996. Sion: Université de Genève / Institut d’Architecture / Institut Universitaire Kurt Böch.

Roger, Alain (1997). “Du “pays affreux” aux sublimes horreurs”. In Saint Girons, Baldine et al. (1997). Le paysage et la question du sublime. Réunion des Musées Nationaux / Association Rhône-Alpes des Conservateurs / Le Musée de Valence, pp. 187-197.

Rousseau, Jean-Jacques (1999). Les Confessions. 1712-1728. Consultado em 04/04/2007, disponível em http://abu.cnam.fr/cgi-bin/donner_html?confessions1

Rousseau, Jean-Jacques (1761). Julie ou la nouvelle Héloïse. Paris: Garnier-Flamarion. Consultado em 30/06/2009, disponível em http://fr.wikisource.org/w/index.php?title=Julie_ou_la_Nouvelle_H%C3%A9lo%C3%AFse&printable=yes.

Saussure, Horace-Bénédict de (2002) [1779-1796]. Voyages dans les Alpes. Genebra: Georg.

Schama, Simon (1999). Le paysage et la mémoire. Paris: Seuil.

Silva, José Aires da (1996). História da Covilhã. Covilhã: Edição de autor.

Taut, Bruno; Schirren, Matthias (2004) Bruno Taut. Alpine Architektur. Munique / Berlim / Londres / Nova York: Prestel.

Downloads

Publicado

2020-12-10

Edição

Secção

Artigos