CORPO FEMININO E OS SENTIDOS DE ABJEÇÃO: A herança das heroínas do exploitation em Quentin Tarantino

Autores

Palavras-chave:

personagens femininas, exploitation, pós-feminismo

Resumo

Este artigo pretende discutir as condições de exploração do corpo e da mente como componentes fundamentais para compreender as personagens femininas protagonistas em Quentin Tarantino. Partindo de filmes como Jackie Brown (1997), Kill Bill (2003/2004), Death Proof (2007) e The Hatefull Eight (2015), esta análise expõe questionamentos sobre a abjeção e as formações identitárias relegadas ao corpo feminino em Julia Kristeva (1982), possivelmente entremeadas  às heranças reconhecíveis das heroínas do exploitation. Ao estabelecer contradições por meio da paródia pós-moderna, o caráter provisório das representações assume uma natureza complexa e que conversa diretamente com a prerrogativas apresentadas pelo próprio pós-feminismo.

Biografia Autor

Carolina de Oliveira Silva, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutoranda em Educação, Arte e História da Cultura pelo Mackenzie desde fevereiro de 2018 com a pesquisa "Sobre a abjeção na construção do corpo feminino da ficção científica contemporânea: relações entre América Latina e Leste Europeu", mestre em Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi (UAM), sob a orientação do Prof. Dr. Rogério Ferraraz, concluiu sua dissertação "Ausentes, Vingativas, Irreverentes, Infantis: as personagens femininas na obra de Quentin Tarantino" em setembro de 2017, é também especialista em "História da Arte: Teoria e Crítica" pela Universidade Paulista de Artes. Concluiu a graduação em "Comunicação Social - Rádio, TV e Internet" pela UAM em 2014 com o mockumentary "Dormiu no Ponto". Formada também em Fotografia e Design Gráfico, possui experiência em televisão como estagiária nas áreas de Jornalismo, Produção Infantil e Departamento de Artes (Fundação Padre Anchieta), e atualmente trabalha como editora de vídeo e redatora de texto.

Publicado

2019-01-09

Edição

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Artigos